Bruno Passarelli, especialista no tema e sócio-diretor da Quero IA, aponta que tecnologia pode ser implementada como um facilitador para a captação de alunos das instituições de ensino superior neste início de ano

Ferramentas de Inteligência Artificial (IA) farão parte de 65% das profissões até 2030, de acordo com um levantamento feito pelo LinkedIn. Da educação básica à graduação, as instituições de ensino devem acompanhar o movimento e as inovações, que podem, inclusive, acelerar o processo de captação de alunos. Durante o período de matrículas e renovações, como neste mês de fevereiro, as IAs contribuem na facilitação desta jornada, promovendo interações com os interessados que ingressam no site da instituição, conforme explica Bruno Passarelli, especialista no tema e sócio-diretor da Quero IA, divisão da Quero Educação dedicada ao desenvolvimento de soluções baseadas em Inteligência Artificial.

“A inteligência artificial pode auxiliar os gestores das instituições de ensino a captar novos alunos, a otimizar operações e a prever necessidades futuras, como a possibilidade de evasão do estudante. Além disso, os sistemas educacionais baseados em IA agora podem recomendar recursos, atividades e até mesmo cursos inteiros com base nas preferências, histórico e necessidades de aprendizado dos alunos. A tecnologia torna-se mais uma ferramenta da instituição para ajudar o aluno em sua trajetória de ensino-aprendizagem e a evitar a desistência”.

esclarece Passarelli

A tendência tem sido acompanhada inclusive por gigantes da tecnologia, como o Google, que anunciou recentemente uma série de novos recursos baseados em IA voltados para educação. O proveito dessas inovações também pode ser feito por gestores escolares, além dos alunos e educadores. Bruno Passarelli complementa que o uso dessas tecnologias oferece uma série de ferramentas e recursos que podem tornar o processo educacional mais eficaz, personalizado e adaptável, sempre com o objetivo de complementar e enriquecer o trabalho dos educadores na jornada de aprendizado.

E, de olho nesse mercado, a Quero IA desenvolveu uma solução de IA voltada para a educação composta por três etapas. Na primeira fase, uma equipe oferece atendimento personalizado aos potenciais estudantes, utilizando estratégias tradicionais da área de vendas, por meio de telefonemas, WhatsApp e e-mails, alimentando assim um banco de dados exclusivo para cada instituição de ensino. Na segunda fase, o atendimento assume um caráter híbrido, combinando a experiência humana dos consultores com o suporte da inteligência artificial, que sugere respostas com base em avaliações do histórico de conversas, detecção do humor do aluno pelo tom de voz e análise do formato de atendimento já adotado pela instituição.

A última etapa, em fase de desenvolvimento, consistirá em um atendimento praticamente conduzido pela IA, contando com a presença de um operador humano como suporte adicional. “Criamos internamente um produto para resolver a nossa dor e vimos uma oportunidade para oferecer ao mercado”, afirma. Ao colocar-se na vanguarda da Inteligência Artificial, a Quero Educação aposta em seu crescimento. A empresa já é detentora do maior marketplace de educação do Brasil, a Quero Bolsa, e de outras marcas como Melhor Escola, Guia da Carreira, Mundo Vestibular e Ead܂com܂br.

A Quero IA é a divisão de desenvolvimento de soluções baseadas em IA da Quero Educação, maior edtech do Brasil, fundada por ex-alunos do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), com 10 anos de atuação em soluções para mais de 10 mil instituições de ensino em todo o Brasil e mais de 1 milhão de alunos matriculados.

A Quero IA conta com as soluções de inteligência artificial para educação – da educação básica ao ensino superior – pioneiras no país. Uma delas é voltada para a captação de alunos e atua nas estratégias desenvolvidas pelas instituições de ensino para transformar leads em alunos matriculados. Já a outra, é focada na tutoria do estudante e auxilia o aluno em toda a sua trajetória dentro da instituição, desde as dúvidas mais básicas de secretaria até perguntas sobre as disciplinas e matérias ministradas pelos professores. Ambas as soluções aproveitam um banco de dados de mais de 15 milhões de atendimentos da edtech.

By Tayliny Battistella

Historiadora e publicitária que esta se descobrindo nerd e gamer. Socio fundadora do Negócios Tech.

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