O projeto Think With google, com insights está completando 10 anos de existência e a Google trás 10 importantes ensinamentos.

A plataforma queridinha dos profissionais da comunicação e Marketing, a Thik With Google, completou neste ano 10 anos. De 2012 pra cá o que aprendemos com os insights?

Em 2012, provavelmente assistimos juntos, cada um no seu lado da tela, ao paraquedista supersônico Felix Baumgartner quebra a barreira do som com sua queda livre de 24 milhas até a Terra. Ou, a “ Gangnam Style ” de Psy tocando pela enésima vez. E, em poucos meses, íamos ver se tornar o primeiro vídeo do YouTube a atingir 1 bilhão de visualizações. Provavelmente, estaríamos vendo isso de uma desktop, já que era o dispositivo que correspondia por aproximadamente 85% do tráfego da web globalmente.

  1. O ano é 2012, Começa a mudança da TV para o vídeo online

Na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de 2012, realizada em Londres, atraiu uma audiência global de TV de 900 milhões. Quando os Jogos terminaram, a NBC os declarou que o evento de televisão foi um dos mais assistido da história dos EUA. Mas, foi um marco importante: a mudança de comportamento, que já estava em andamento à medida que o acesso à banda larga aumentava, com mais e mais pessoas abandonando os programas de TV e indo para o online.

Em um estudo Think with Google de 2012, 31% dos adultos de 18 a 49 anos disseram que assistiam menos de duas horas de TV por dia, enquanto 44% dos de 13 a 24 anos passavam mais tempo assistindo a vídeos on-line do que à TV .

2. Já 2013, pesquisas fazendo parte das decisões do dia-a-dia.

A uma década atrás, 100 bilhões de pesquisas já ocorriam no Google todos os meses. Naquela época, já se tinha uma boa ideia do que as pessoas estavam fazendo quando pesquisavam e onde, quando e como estavam pesquisando. 

A Google descobriu em um estudo etnográfico de 2013 é que as pessoas usam a Pesquisa por vários motivos – desde responder ao prático como “Onde posso comprar esses sapatos?”, a ponderar sobre “Quem eu quero ser?”.

3. Em 2014, o comportamento multitela movendo o mainstream

Os dados do Google na época mostraram que toda vez que uma partida começava, as pessoas ficavam tão grudadas em suas telas de TV que as pesquisas online, que ainda eram feitas em desktops, despencavam. Antes da Copa do Mundo de 2014, a Google se baseou nos dados da UEFA Champions League daquele ano para fazer uma previsão presciente: “Segunda exibição”, onde os fãs sintonizam um evento em uma tela grande enquanto também acompanham no celular. Ninguém imagina o que estava estava prestes a acontecer uma revolução fora do convencional.

4. 2015: Surge os “micro-momentos”

Em 2015, 82% dos usuários de smartphones consultaram seus telefones enquanto faziam compras na loja, ou seja, toda a compra era baseada em pesquisas. E, esses “micro-momentos” estavam se tornando cada vez mais difundidos. 

5. Mudança de comportamento: as pessoas procuravam inspirações em tempo real.

2016, a Google entendeu uma dimensão adicional para essa mudança de comportamento: as pessoas não apenas estavam procurando por coisas (agora), elas também queriam aqui  ou aqui perto. Nos EUA, as pesquisas em dispositivos móveis que incluíam a frase “perto de mim” cresceram 136% ano a ano .

6. 2017: velocidade do 3G se torna fundamental para o consumo

Você sabia que em 2017, o tempo médio necessário para carregar uma página da Web para dispositivos móveis era de 22 segundos? Hoje, isso pode não parecer muito, mas de acordo com a pesquisa do Google daquele ano, foi o suficiente para fazer ou quebrar um negócio online. Uma pesquisa da Google analisou as páginas de destino de 900.000 anúncios para celular em 126 países, descobriu que à medida que o tempo de carregamento da página passou de um segundo para 10 segundos, a probabilidade de um visitante do site, por meio do seu celular, rejeitá-los aumentou 123%.

7. 2018: os vídeo como experiência de sociabilidade

Não é de hoje que a internet tem uma reputação injusta como uma experiência de isolamento. Em 2018, 7 em cada 10 pessoas da geração Z disseram que assistir a vídeos com outras pessoas os ajudou a se sentirem mais conectados.

Mas os dados do YouTube de 2018 revelaram o surgimento de uma tendência que explodiria apenas alguns anos depois: a ascensão do vídeo como uma experiência social interativa. A Google notou um grande interesse em vídeos que incentivavam os espectadores a fazer algo — estudar , limpar , ler — ao mesmo tempo que um YouTuber e seus seguidores.

8. 2019: Assistentes de voz mudando comportamento

O uso da tecnologia das assistentes virtuais foi difundida e começou a influenciar o comportamento das pessoas. Em 2019, 27% da população global online usava a pesquisa por voz em dispositivos móveis.

9. 2020: a internet como uma tabua de salvação para a falta de sociabilidade

Quem poderia imaginar ou mesmo prever que a pandemia do Coronavirus mudaria comportamento tão drasticamente?

Muitas pessoas usaram o tempo em casa para trabalhar no desenvolvimento de novas habilidades. Dados do YouTube revelaram que, globalmente, os vídeos com variações de “iniciante” em seus títulos obtiveram mais de 7 bilhões de visualizações, e a média de visualizações diárias desses vídeos aumentou mais de 50% nos primeiros meses da pandemia.

10. 2021: Experiências virtuais que chegaram para ficar

Se alguém achava que as mudanças comportamentais e culturais provocadas pela pandemia eram temporárias, as Pesquisas sugeriam o contrário. Por um lado, as pessoas estavam desesperadas para voltar ao senso de normalidade e começar a fazer coisas que perderam. As experiências sociais virtuais nunca desapareceram completamente. Por exemplo, no mesmo período, também observou-se um aumento de 90% ano a ano nas pesquisas contendo o termo “watch party”.

Agora, neste 2022, a Google continua compartilhando conosco as tendências, insights e dados. É um novo momento para o comportamento dos consumidores. Vale lembrar que além do Google aprender e absorver sobre os mais diversos tópicos, há alguns que vão se destacar neste anos que é a inclusão e à privacidade.

Vamos aguardar o que a Google e tantas outras gigantes do mercado tem para compartilhar e principalmente aprender sobre o mercado, tendencias e costumes. O consumidor é quem molda o mercado e não o inverso!

By Tayliny Silva

Historiadora e publicitária que esta se descobrindo nerd e gamer. Socio fundadora do Negócios Tech.

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